O processo que condenou a ex-dona da Daslu, Eliana Tranchesi, a 94,5
anos de prisão em 2009, será arquivado, segundo informações da assessoria de imprensa do
Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP). Eliana aos 56 anos, morreu na
madrugada desta sexta-feira vítima de um câncer de pulmão complicado por
pneumonia, de acordo com o hospital Albert Einstein. Eliana lutava contra o
câncer desde 2006.
Segundo o MPF-SP, o processo é extinto quando o envolvido morre, como
aconteceu. Eliana foi acusada pelos crimes de formação de quadrilha, contrabando
e falsificação de documentos, descobertos na Operação Narciso, em 2005. Já
processos relacionados com a Daslu, mas que envolvem outras pessoas, como o caso
do irmão de Eliana, Antônio Carlos Piva de Albuquerque, condenado pelos mesmos
crimes, continuam.
Eliana chegou a ficar 10h presa na Penitenciária Feminina da
capital paulista, em 2009, no entanto, foi solta no dia seguinte à prisão por um
habeas-corpus concedido pela Justiça Federal. A defesa da ex- dona da Daslu, apresentou um laudo médico que comprovava que ela tinha câncer e encontrava-se
em tratamento radioterápico e quimioterápico no próprio hospital Albert
Einstein. Seu irmão Antônio Carlos Piva de Albuquerque e o ex-contador da Daslu
e dono da Multimport, Celso de Lima, também recorreram ao processo em liberdade.
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